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Quando falamos em PcD (Pessoa com Deficiência), infelizmente ainda é comum encontrar termos depreciativos.
Mas se você, assim como nós, tem o respeito como princípio básico, continue lendo.
Veja 12 expressões erradas e/ou preconceituosas em relação a PcDs que devemos excluir agora do nosso vocabulário.
Antes: entenda o que é capacitismo
A palavra pode parecer estranha e nova para muitos, mas é um termo que está muito presente na rotina PcD.
Capacitismo é uma forma de preconceito com pessoas com deficiência que, há anos, está enraizado no meio social.
Como o termo diz, existe uma pré-concepção sobre as capacidades que uma pessoa tem ou não devido a sua deficiência.
Mas, como isso se aplica de forma prática ao dia a dia?
Através de olhares de julgamento, termos ofensivos, invasões de privacidade e demais formas de desrespeito.
Reflexos do capacitismo
Além de diversos outros fatores, o capacitismo é um grande contribuinte para a ausência de pessoas com deficiência em espaços sociais.
Quantas pessoas com deficiência você já viu trabalhando?
Quantas pessoas com deficiência você conhece que trabalham?
A dificuldade para responder a essas perguntas não é uma coincidência!
Dados afirmam que existem em torno de 440 mil profissionais PcD empregados de maneira formal hoje no Brasil.
Isso em um contexto populacional superior a 46 milhões de brasileiros, segundo o IBGE.
Ou seja, uma porcentagem quase nula consegue chegar ao mercado de trabalho.
Isso fora outros espaços que compõem uma vida digna na sociedade.
12 expressões para excluir agora do vocabulário!
O primeiro passo para começar a construir uma sociedade mais inclusiva é mudar hábitos errados.
Portanto, reunimos alguns termos que devem ser exterminados das suas falas.
- “João sem braço”;
- “A desculpa do aleijado é a muleta”;
- “Que mancada”;
- “Não tenho perna/braço para isso”;
- “Você faz o que muita gente não faz”;
- “Muito lindo(a) para ser deficiente”;
- “Igual um retardado”;
- “Parece autista”;
- “Você nasceu assim ou sofreu acidente?”;
- “Você nem é tão deficiente assim”;
- “Fingir demência”;
- “Nossa você é muito forte, no seu lugar eu não conseguiria”.
Essas são apenas algumas de muitas outras expressões que precisamos abandonar.
Por isso, acima de tudo, o bom senso sempre vale mais! Pense: eu posso ofender alguém com minha fala?
Se a resposta for sim guarde para você, analise o porquê ela é ofensiva e busque maneiras de reparar isso.
Ajude a ajudar!
Milhares de pessoas com deficiência e suas respectivas famílias precisam da nossa ajuda!
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Aliás, conheça também algumas das histórias que você irá ajudar!
Produzimos um documentário essencial.
“O amor que cuida!” mostra a relevância social de uma das associações mais importantes da América Latina.
Além de, claro, a forma que ela transforma a vida de muitos brasileiros todos os dias.
Mas e aí, pronto para ajudar?